A remoção segura de amálgama na odontologia (restaurações ou obturações nos dentes) é hoje uma prioridade, pois a contaminação por mercúrio pode ocorrer devido à evaporação contínua desse metal, que é extremamente volátil e começa a acontecer em temperaturas muito baixas.
Na nossa clínica, nos preocupamos muito em ver o paciente como um todo e observamos as possíveis contaminações por mercúrio ou outros metais tóxicos que o paciente possa ter. É muito importante que, quando indicada a retirada das restaurações de amálgama, ela deve ser feita de forma segura, evitando que o paciente venha a se contaminar mais ainda com o mercúrio, seguindo todo o protocolo da IAOMT (International Academy of Oral Medicine and Toxicology):
- Máscara com oxigênio;
- Campo de isolamento nitrílico;
- Exaustor;
- Campos protetores;
- Entre outros.
Veja o vídeo abaixo para entender melhor como acontece essa intoxicação por mercúrio:
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A literatura científica mostra que as restaurações de amálgama, devido ao mercúrio em sua composição, foram associadas a uma variedade de problemas de saúde como:
- Doenças cardíacas e cardiovasculares;
- Alzheimer;
- Auto-imunidade;
- Disfunção renal;
- Infertilidade;
- Alergias;
- Esclerose múltipla;
- Problemas de tireóide;
- Compromentimento do sistema imunológico.
“O sistema Nervoso é o mais sensível à toxidade do mercúrio”
O amálgama também pode estar relacionado a problemas neurológicos como:
- Fadiga;
- Depressão;
- Tremores;
- Insônia;
- Irregularidades emocionais;
- Irritabilidade;
- Dores de cabeça;
- Fraqueza;
- Visão turva;
- Problemas de memória.
A remoção do amálgama deve, portanto, ser feita seguindo um rígido protocolo que proteja o profissional, o paciente e o meio ambiente. No vídeo abaixo o Dr. Rodrigo Venticinque, um dos poucos profissionais no Brasil a possuir o certificado SMART (Safe Mercury Amalgam Removal Techinique ) da IAOMT (https://iaomt.org/for-patients/search/region/brazil/), explica um pouco mais sobre essa contaminação e do protocolo que deve ser seguido.
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