A intrínseca relação entre os sistemas e o todo no organismo humano explica por que as interferências odontológicas se refletem sistemicamente. Partindo dessa premissa, esta revisão bibliográfica tem como objetivos: avaliar a saúde cerebral e descrever a associação entre focos infecciosos dentais e envelhecimento cerebral.

Para a realização desta revisão foram consultados artigos originais e livros disponibilizados por plataformas digitais como Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Google Acadêmico. Nessas bases de dados da área de saúde foram, inicialmente, selecionados 158 estudos entre artigos originais e livros publicados nos idiomas português, inglês, espanhol e alemão utilizando os descritores: Relação entre saúde cerebral e dentes. Intervenção odontológica. Tratamentos odontológicos.

Foram excluídos dois estudos não disponibilizados em sua íntegra, um estudo publicado em alemão e três cuja publicação foi anterior ao ano de 1999. O manejo terapêutico dos dentes pode alterar a homeostase cerebral e ser a causa e/ou gatilho deflagrador para inúmeras patologias neurológicas, entretanto, existem poucos estudos que abordam especificamente a relação entre intervenções odontológicas e saúde cerebral, outrossim, os já publicados demonstram de maneira inequívoca essa estreita associação – processos infecciosos, inflamatórios, contaminação por metais tóxicos e as doenças neurológicas.

O tema em questão é atual, uma vez que existe enorme demanda por terapias minimamente invasivas, mais conservadoras que visam preservar a vitalidade dos dentes, promover saúde, transformar sorrisos, restaurar a autoestima e melhorar a qualidade de vida do paciente.

A longevidade saudável, tão almejada e possível, está ancorada na prevenção, no diagnóstico e no tratamento oportuno de todas as interferências negativas do organismo humano, sendo assim, os cuidados com a saúde devem começar na boca, associados à boa alimentação, atividades físicas regulares, treinamento cerebral e medicamentos que possam retardar a senilidade associados a suplementos alimentares.

Rodrigo Venticinque1, Elizete Kaffer2, Bianca Gervasio3, Nelson Annunciato4, Neto Pignataro5 Olympio Faissol6, Gerry Curatola7.

1 Dentista especialista em Prótese, Biofísica Quântica, Biorressonância Aplicada e Odontologia

Sistêmica.

2 Dermatologista com especialização em Nutriendocrinologia funcional e gerenciamento do

envelhecimento saudável.

3 Nutricionista com especialização em Nutrição Parenteral e Enteral pela Sociedade Brasileira de

Nutrição Parenteral e Enteral.

4 Dentista, Mestre e Doutor em Neurociências, especialista em Neuroanatomia e Órgãos dos Sentidos,

Adequação Nutricional e Homeostase Endócrino na Prevenção e Tratamento de Doenças

relacionadas à Idade.

5 Cirurgião-dentista, Mestre e Doutor me Fisiologia Oral, especialização em Disfunção temporomandibular e dor orofacial.

6 Dentista, Mestre em Ciências.

7 Dentista Biológico, Fundador e Diretor Executivo da Rejuvenation Dentitry em Nova York, NY e em East Hampton, NY.

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